Diagnóstico Da Cirrose
Em muitos casos, o quadro clínico é típico da doença, e a realização de exames como (ultra-sonografia) e os exames de sangue são suficientes para estabelecer o diagnóstico.
Quando existe uma história de uso excessivo de bebidas alcoólicas ou exames de sangue positivos para os vírus da hepatite B ou C fica facilitado o diagnóstico da causa da cirrose.
O ultrasson
A ultra-sonografia muitas vezes é capaz de visualizar a presença de esteatose ou cirrose hepática. Exames de sangue são bastante úteis para determinar se o fígado apresenta suas funções básicas comprometidas, porém a biópsia hepática é o exame de eleição para se saber o grau de comprometimento e determinar a causa da doença.
A biópsia e o Diagnóstico Histopatologico da cirrose é feito por biópsia hepática (obtida por punção do fígado com agulha especial) e análise microscópica do material obtido nesse exame, geralmente nos casos em que há ascite (barriga d água), não é conveniente biópsia devido ao maior risco de sangramento.
A biópsia hepática é um procedimento que pode ser realizado em clínicas ou ambulatórios não necessitando internação. Realizado com anestesia local, o paciente é liberado em seguida para retorno as suas atividades habituais recomendando-se apenas que evitem fazer qualquer esforço físico por um período que pode variar de 48 horas a 7 dias.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance de desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.