Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico das varizes de esôfago incluem a criação de um dos variados tipos de shunts portosistêmicos portocava ou esplenorenal e cirurgias de transecção esofágica e/ou devascularização.
As indicações para colocação dos shunts portosistêmicos estão restritas devido ao sucesso da terapia endoscópica e farmacológica para controle da HDA e, também, pelos avanços alcançados no transplante hepático com melhora da sobrevida.
Prevenção secundária de sangramento
A prevenção secundária com -bloqueadores está indicada em todos os pacientes após o episódio de sangramento. Inúmeros estudos demonstraram a eficácia destes agentes, em geral reduzem o risco de ressangramento ao redor de 40% e de mortalidade de 20%.
Os benefícios da escleroterapia têm sido confirmados pela maioria dos estudos e há uma diminuição da recidiva e da mortalidade quando utilizada em combinação com a terapia farmacológica.
A ligadura elástica parece estar relacionada com melhora da sobrevida e com índices de recidiva ainda menores e apresenta a vantagem de necessitar de menor número de sessões e mínimo risco de complicações.
A ligadura elástica seguida de escleroterapia para obliteração de pequenas varizes residuais parece ser mais efetiva em prevenir a recorrência das varizes com menor risco de complicação.
O transplante hepático é o tratamento definitivo para os pacientes cirróticos com episódios recorrentes de HDA por varizes esofágicas e doença hepática avançada e devem ser considerados em todos os casos.
O TIPS, ao contrário dos shunts cirúrgicos, não comprometem a realização de transplante posteriormente.