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      • Nota Técnica - CT SP
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ORIENTAÇÕES  AO PACIENTE  APÓS  O TRANSPLANTE DE FÍGADO

A recuperação imediata no pós-transplante 
Cuidados durante a recuperação hospitalar 
Alta hospitalar
Medicamentos
Complicações 
Rejeição
Tipos de rejeição
Infecção
Complicações cirúrgicas
Casos de urgência 
Qualidade de vida no pós-transplante
A vida no pós-transplante
Recomendações que devem ser seguidasem casa 
No trabalho 
Cuidados gerais 
Orientação alimentar 
Acompanhamento psicológico 
Perguntas mais freqüentes (FAQ)
Referências Bibliográficas

 

Esse   material   destina-se   a   orientação   de   pacientes   com doenças hepáticas crônica( cirrose) E  transplantados  de fígado. 
Objetiva esclarecer  as   dúvidas   básicas   que   ocorrem   no   período   pós-transplante.


A recuperação imediata no pós-transplante 
            Após a realização da cirurgia, inicia-se o período de recuperação imediata do transplante, que geralmente leva de sete a 21 dias. Nessa primeira fase, o paciente pode necessitar passar um ou dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou na unidade semi-  intensiva do hospital, embora isso não seja necessário na maioria das vezes. A seguir, o paciente é encaminhado ao setor de internação geral( enfermaria ou apartamentos), onde pode ficar por uma semana ou mais, quando então recebe a alta hospitalar   e   é   encaminhado   para   acompanhamento  ambulatorial. 
No pós-operatório imediato, o paciente dispõe de  médico e pessoal de enfermagem disponíveis nas 24  horas do dia. Nessa fase o paciente deve solicitar todos os  esclarecimentos que necessita, inclusive sobre os procedimentos que estão sendo nele realizados. O paciente será avaliado através de aparelhos apropriados: seu estado clínico observado, exames laboratoriais realizados e suas funções vitais controladas.


Respiração: 
Respiração: em alguns casos raros pode ser necessária a manutenção da respiração por aparelho após a cirurgia do transplante, mas de maneira geral, o paciente já chega à unidade respirando espontaneamente, sem ajuda de aparelhos.


 Alimentação 
Alimentação: após um período de 24 a 48 horas de jejum, se houver condições clínicas, o paciente já pode se alimentar com dietas leves.


Medicamentos
Administração intravenosa de soros, além de medicações para evitar dor, infecções e rejei-                                            
ção serão administradas inicialmente pela veia e depois por via oral. 

                                                                                 
 Drenagem Biliar: 
Na maioria das vezes ocorre a  colocação de um dreno plástico ou siliconado (pequeno tubo) logo abaixo do corte cirúrgico a fim de drenar a bile produzida pelo seu novo fígado. Seu Fechamento será realizado após a cirurgia por volta de 7 dias. Este dreno habitualmente será retirado entre  o quarto e sexto mês pós- transplante.


Drenagem Abdominal ( drenos de jackson platz):
Em cirurgias onde houver maior sangramento devido a um estágio avançado da cirrose, presenças de aderências; será colocado um dreno plástico ou siliconado (pequeno tubo) logo abaixo do corte cirúrgico a fim de drenar sangue e líquidos acumulados. A sua retirada pode ocorrer logo na primeira semana quando o que estiver sendo drenado seja volumes abaixo de 50 ml/24 horas.
 
 Sonda vesical 
Será inserida  durante a cirurgia o objetivo de facilitar a eliminação da urina. A quantida-                                          
de de urina eliminada será anotada diariamente. A sonda vesical é retirada na maioria dos  serviços entre o  2º e o 4º dia, mas pode ser necessária a sua manutenção por mais tempo.


Sonda nasogástrica:
Será inserida  durante a cirurgia um tubo plástico fino pelo nariz com o objetivo de facilitar a eliminação do suco gástrico e liquidos de estase( liquidos produzidos no trato intestinal que ficarão sem ser eliminados após manipulação do intestino durante o transplante) . A quantidade de suco gástrico ou liquidos de estase serão  anotados diariamente. A sonda nasogastrica é retirada na maioria dos  serviços entre o  2º e o 3º dia, mas pode ser necessária a sua manutenção por mais tempo.


Sinais de infecção pós transplante:
Os sinais de alarme para infecção pós-operatória são febre (acima de 37,50C), inchaço, calor, vermelhidão (rubor) no local operado, ardência ao urinar, tosse, dificuldade para respirar e diarréia.   

      
Cuidados durante a recuperação hospitalar:
 Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar por toda a vida do transplantado. Exames clínicos, laboratoriais e de imagens são feitos de acordo com o protocolo de cada serviço e segundo a necessidade de cada caso. Ocorrerão também visitas diárias de médicos, cirurgiões, enfermeiros, nutricionistas e, se necessário, fisioterapeutas.


Alta hospitalar
 A alta ocorre em geral após duas semanas de cirurgia, mas vai depender da recuperação de cada paciente. A enfermeira dará orientações importantes quanto ao acompanhamento ambulatorial, indicando cuidados específicos, em relação à medicação prescrita, exames laboratoriais, datas de retorno em consulta etc. Para o sucesso do transplante, é necessário que todas essas  orientações sejam rigorosamente cumpridas. A retirada de pontos quando presentes ocorrerá entre 21 a 25  dias após a cirurgia. Na maioria das vezes os pontos na pele são intra-dérmicos  com um fio absorvível e não precisam ser retirados.Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, durante os primeiros 30  dias, e depois disso duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é quando ocorre o maior número de rejeições e de complicações infecciosas. A partir do terceiro mês, iniciam- se os exames mensais por um período de seis meses. E assim o controle vai se espaçando, conforme a evolução clínica do paciente, a rotina do serviço e a situação do órgão transplantado. Após o transplante de fígado, os pacientes precisam estar cientes dos enormes riscos de perda do transplante e de complicações, decorrentes do uso insuficiente, inadequado ou não supervisionado dos medicamentos imunossupressores, mesmo após muitos anos de transplante. Por causa desses riscos são realizados exames e consultas por toda a vida. Nenhuma alteração de medicação ou introdução de novos medicamentos deve ser feita sem autorização médica.  Alguns sinais clínicos podem ser acompanhados pelo  próprio paciente em casa após a alta:


 Freqüência cardíaca :  com dois dedos da mão direita ou esquerda (indicador e dedo médio), localizar a artéria pulsando, junto à parte interna do punho, do lado do polegar. Quando sentir a artéria (pulsação) deve-se iniciar a contagem dos batimentos durante o período de um minuto. O normal para o adulto é de 60 a 80 batimentos por minuto. É importante verificar a freqüência cardíaca algumas vezes antes e depois de alguma atividade de maior esforço, e anotar os dados para levar ao médico nas próximas consultas;


Freqüência respiratória: verificar a freqüência respiratória colocando a mão sobre o tórax. Respirar normalmente. Cada vez que inspirar (puxar o ar para dentro do pulmão) contar como uma vez. Isto deverá ser  feito também durante um minuto (no adulto, em geral, os valores normais variam de 16 a 20 vezes por minuto). Também é importante fazer isto algumas vezes, anotar os dados para levar nas próximas consultas;


Temperatura: 
Normalmente ela poderá ser observa da pela manhã e à tarde, nos primeiros meses após o transplante. Verificar sempre que sentir alteração da temperatura corporal (muito calor ou calafrios) e anotar sempre estes dados. Se a temperatura permanecer por várias horas acima de 37,5 C, avisar o médico ou  enfermeiro da equipe. Jamais tomar qualquer medicamento antes de contatar com o médico.


Dieta e peso 
Verificar o peso três vezes por semana, dando preferência ao horário da manhã. Um aumento superior a um quilo por dia indicará, provavelmente, acúmulo de líquidos. É preciso evitar o aumento excessivo de peso e a ingestão exagerada de sal e de  açúcar após o transplante. 


Medicamentos 
Ao tomar corretamente os medicamentos o transplantado  estará construindo o pilar básico do sucesso do  seu transplante. Portanto é importante: 
Tomar as medicações rigorosamente como foram prescritas (quantidade e horários). Verificar a dose, a hora e os dias em que devem ser  tomados. Não deixar de tomar nenhuma das doses sem ordem do médico da equipe de transplante; Caso haja esquecimento, tomar logo que lembrar, se ainda estiver no mesmo dia. Nunca tomar a dose em dobro. Ao errar a dose, anotar o fato e comentar com o médico na próxima consulta; Jamais tomar qualquer medicação que não tenha sido prescrita;  Levar sempre consigo a sua última receita;  Manter sempre as medicações em suas embalagens originais; Aprender os nomes dos medicamentos e saber para que eles servem; Ter sempre pelo menos uma caixa de reserva de cada medicamento;  Guardar a medicação de maneira ordenada, limpa e   seca, protegida da luz, do calor e da umidade;Não guardar os frascos ou caixas vazias ou com prazo de validade vencido; Não trocar os medicamentos de caixa e tampouco  juntá-los com outros;Caso surjam efeitos imprevistos como vômitos, urticária, dor de cabeça, dor de estômago, anotá-los e  informar imediatamente o médico.   

         
 Complicações 
Rejeição 
Um dos principais problemas após o transplante é a rejeição. O sistema imunológico protege o organismo  de infecções e de tudo que lhe for estranho. As células  deste sistema percorrem cada parte do corpo procurando e conferindo se existe algo diferente do que elas  estão acostumadas a encontrar. Estas células identificam o órgão transplantado como sendo algo diferente do resto do corpo e ameaçam destruí-lo. Para evitar a rejeição é necessário usar a medicação imunossupressora por toda a vida. É ela que ajudará a  “confundir” o sistema imunológico para que este não rejeite o órgão transplantado. Nos primeiros dias após o transplante as doses são maiores, depois vão sendo diminuídas pouco a pouco. Mesmo tomando esta medicação é possível ocorrer uma rejeição aguda. Mas isto não significa que o paciente vai perder o transplante, pois existem tratamentos anti-rejeição.


Tipos de rejeição 
Rejeição hiperaguda: 
Ocorre nas primeiras 24 horas do pós-transplante, ou até mesmo durante a cirurgia. É quando o receptor apresenta anticorpos dirigidos contra o órgão transplantado antes mesmo do transplante, causando a perda rápida e irreversível do enxerto. 
Rejeição aguda: 
Ocorre entre o do 6º ao  10 º transplante, podendo acontecer a qualquer momento no curso do pós-transplante, sendo mais comum nos três primeiros meses.  É o tipo mais comum de rejeição precoce, e a única para a qual existe trata- mento efetivo.
 
Rejeição crônica: 
Ocorre ao longo da evolução do transplante, levando à perda funcional lenta e progressiva do órgão transplantado. Uma rejeição crônica pode ocorrer após infecções graves, níveis baixos de imunossupressão, retorno ao uso do álcool, etc.


Infecção                                                                                    
 O uso de medicamentos imunossupressores torna o receptor mais suscetível ao aparecimento de infecções. Estes quadros infecciosos podem ser de origem bacteriana, viral, fúngica (micoses) ou de outros microorganismos menos freqüentes.                     
Para prevenir as infecções utilizam-se antibióticos de amplo espectro (por via endovenosa ou oral), imediatamente antes e depois da cirurgia e pelo tempo que for necessário.     
O período pós-transplante, em relação às infecções, é dividido em três fases:


Até seis semanas após o transplante   
Quando as infecções são, na sua maioria, oportunistas (sapinho ou monilíase, herpes virus) ou secundárias à algum procedimento cirúrgico. A ferida operatória, o trato urinário, e o trato respiratório são locais mais freqüentes de infecção;


De 6 semanas a 6 meses
 Quando há predomínio das infecções oportunistas. É durante este período que o   risco   de   desenvolver   tuberculose   e   infecção   por citomegalovírus (CMV) é mais elevado;


A partir dos seis meses após o transplante
Quando podem ocorrer infecções semelhantes à população em geral além de infecções oportunistas.  É importante salientar que os quadros infecciosos em pacientes transplantados podem ter caráter mais grave e apresentações atípicas, ou seja, diferente dos pacientes que não fazem uso de imunossupressores. Portanto, a ocorrência de febre ou qualquer outro sintoma que surgira presença de infecção (mal-estar, dor, calor, rubor) sempre deve ser investigada.Pode ser necessária a internação para realização de exames e tratamento adequado deste quadro.


Complicações  cirúrgicas 
Todo paciente transplantado está sujeito a passar por algumas complicações que podem levar à internação. 
 As principais são: 
  1-Vasculares 
- Trombose de artéria hepática, trombose de   veia porta, linfocele (coleções de linfa próximas ao órgão transplantado); 
 2-Técnicas (Cirurgicas):
Sangramentos, coleções de sangue ao redor do fígado, fistulas biliares, obstruções da via biliar, veias hepáticas, etc.


Casos de urgência      
 Após a cirurgia é preciso prestar atenção a qualquer  sinal que seja sinônimo de rejeição do novo órgão” nesta fase chamamos de disfunção do enxerto”.   Dentre os sinais ou sintomas, citam-se:  
•  Dor ou inchaço no local da cirurgia                    
•  Temperatura acima de 37,50C 
•  Tosse ou falta de ar                                                                       
•  Perda da sensação de bem-estar     
Se o paciente apresentar um desses sintomas deve comunicar imediatamente o fato ao médico ou à equipe de transplante. Caberá ao transplantador avaliar se está acontecendo ou não um processo de rejeição.


Necessidade de Biópsia no fígado
A realização de uma biópsia do fígado transplantado pode ser necessária para confirmar ou afastar o diagnóstico de rejeição ou para avaliar o resultado do tratamento instituído. A biópsia é em geral realizada com anestesia local e sedação com anestésicos na veia e requer algumas horas de permanência no hospital com repouso absoluto ( em média 4 a 6 horas).


Qualidade de vida no pós-transplante 
A vida no pós-transplante é mais do que uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, ter hábitos saudáveis, cuidados com o corpo e mente, conviver bem com familiares, ser amigo, sentir-se pleno e desfrutar ao máximo da existência,  enfim, estar em equilíbrio.                                   
Após o transplante, apesar das recomendações e exigência s médicas, o transplantado pode levar uma vida normal. A cada mês que passa, diminuem as restrições e os cuidados são menores, possibilitando um convívio social pleno e saudável.    


Recomendações que devem ser seguidas em casa: 
1-Para evitar infecções, alguns médicos vão orientar o uso de máscaras de proteção nos primeiros dias; 
2-Restringir, no início, as visitas de parentes e amigos; 
3-Manter-se afastado  do   contato   com   pessoas  portadoras de enfermidades contagiosas ou de animais; 
4-Conservar a casa sempre limpa e arejada, especialmente os banheiros; 
5-Lavar as mãos com água e sabonete antes e depois de usar o banheiro, comer ou chegar em casa; 
6-Seguir estritamente a dieta indicada para o seu caso e não consumir alimentos preparados  em lugares  e   desconhecidos; 
7-Verificar o controle dos sinais vitais (pressão arterial, pulso e temperatura, conforme já mencionado anteriormente), bem como o peso, anotando diariamente para conhecimento do médico. Havendo alteração, comunicá-lo imediatamente; 
8-Realizar exercícios (caminhada e bicicleta de preferência), sem exceder o recomendado;    
9-Utilizar sempre um protetor solar de alto fator ao sair de casa; assim como bonés, chapéus e roupas que protejam do sol; 
10-Não suspender, sob hipótese alguma, a medicação imunossupressora; 
11-Jamais se automedicar; 
11-Qualquer sinal ou sintoma diferente do habitual deve ser avisado imediatamente ao médico; 
12-Seguir o tratamento odontológico recomendado pelo médico.


No trabalho                                               
 O  médico indicará   ao   paciente   quando   poderá    retornar ao trabalho e às outras atividades cotidianas.                        
Esta integração será gradativa. O tempo de licença do  trabalho poderá ser longo, mas de maneira geral todos os transplantados podem voltar a trabalhar.


Cuidados gerais 
Ter sempre à mão o cartão indicando: sua condição de transplantado,as medicações que está tomando; os nomes e telefones dos membros da equipe que participaram do transplante para contatá-los a qualquer momento, numa emergência ou urgência;


 Vacinações: 
Vacinações: é preciso mantê-las em dia, mas antes de tomar qualquer tipo de vacina, deve consultar o médico;


Atividade sexual: 
Após seis a oito semanas de transplante, é permitido o retorno à atividade sexual, no entanto, é fundamental discutir com seu médico qual será o método anticoncepcional a ser usado. As gestações não são aconselhadas no primeiro ano de transplante;


Dentista: 
Caso seja necessária a realização de um tratamento dentário, com risco de infecção, deve avisar o médico, pois provavelmente será administrado um  antibiótico   por   determinado   período   (o   uso   de antiinflamatórios deve ser evitado);


Exposição ao Sol e calor: 
Evitar o Sol forte, usar chapéu e protetor solar, pois com o uso dos imunossupressores há maior risco de desenvolver câncer de pele;


Ambientes fechados: 
Evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas, em especial nas épocas de surtos de gripe, pneumonia, etc.;


Fumo, álcool e demais drogas:                                        
São hábitos prejudiciais à saúde e devem ser intensamente desaconselhados após o transplante;


Esforços físicos: 
Nos primeiros meses deve - se evitar grandes esforços físicos abdominais, como por exemplo, levantar-se e deitar-se na cama bruscamente. Deve-se virar sempre para o lado contrário ao operado, flexionar um pouco os joelhos e inclinar o corpo para sair da cama, deixando as pernas caírem para fora da mesma. Sempre que necessário, pedir ajuda nestes momentos;


Atividade física: 
os exercícios físicos são importantes para recuperar a força física. Porém, é importante a orientação médica ou do fisioterapeuta sobre o programa de exercícios mais recomendados para cada paciente.


Cicatrização da ferida cirúrgica:
A cicatrização total da ferida cirúrgica ocorre em seis a oito semanas. Portanto, durante este período deve- se evitar: 
•  Levantar objetos muito pesados; 
•  Empurrar ou puxar objetos grandes ou de muito peso; 
•  Realizar atividades que produzam ou aumentem a  dor no local da cirurgia. 
 Depois deste período, os exercícios físicos podem ser intensificados, mas as seguintes restrições devem  ser observadas:                                  
•  Esportes violentos e/ou traumáticos, que possam  provocar   choque   na   região   abdominal   (futebol, handebol, jiu-jitsu, karatê);                                                                 
•  Exercícios físicos durante episódios de rejeição;                           
•  Atividades sexuais com posições ou situações que  provoquem dor .
Caminhadas, andar de bicicleta e nadar em piscinas limpas são excelentes exercícios, após este período. Também é  permitido dirigir e nadar no mar. 
É importante suspender qualquer atividade física se houver cansaço ou falta de ar.     


Orientação alimentar 
A dieta para pacientes transplantados é menos rigorosa do que aquela que se indica para pacientes em fila de transplante, que possuem ascite( água na barriga). A dieta será definida conforme os medicamentos e resultados do acompanhamento médico. 
Seguir uma dieta adequada e individualizada é muito importante para manter a saúde de qualquer pessoa. 
Algumas precauções precisam ser tomadas: 
Organizar a dieta de forma mais equilibrada possível, dando preferência à alimentação vegetariana e rica em fibras; 
Moderar a ingestão de alimentos para não ganhar peso em excesso; 
Não restringir líquidos (água e sucos naturais, de preferência) se não houver contra-indicação; 
Acrescentar pouco sal aos alimentos (ou mesmo eliminá-lo se a pressão arterial estiver elevada). 
Existem  outros  tipos   de   condimentos   como orégano, tomilho, pimenta, limão e vinagre, que ajudam a dar sabor; 
Evitar os temperos prontos, alimentos enlatados, alimentos em conserva e aperitivos em geral, pois eles contêm muito sal; 
Ingerir pouco açúcar, uma vez que  o  uso   de imunossupressores tem a tendência de elevar a glicose do sangue; 
Elaborar uma dieta pobre em gorduras, já que também existe  uma  tendência   para   o   aumento   do colesterol e dos triglicérides do sangue; 
Diminuir o consumo das carnes vermelhas e ingerir mais carnes brancas (frango e peixe); 
Beber leite desnatado; 
Lavar bem os alimentos antes de cozinhá-los; 
Ingerir verduras e hortaliças, pois contêm vitaminas e minerais além de um alto teor de fibras; 
Lavar verduras com 20 gotas de hipoclorito de sódio (água sanitária) em dois litros de água, deixando  repousar por 10 minutos; 
Ingerir cereais (integrais de preferência)  como trigo, aveia e arroz; 
Ingerir menos proteínas, pois alguns medicamentos levam a um maior acúmulo de resíduos em sua e circulação sangüínea;                                           
Fazer uso de frutas quando possível, mas sempre lavando antes com água e hipoclorito de sódio, de modo idêntico às verduras. Não ingerir este tipo de alimentos fora de casa, porque não se sabe como foram lavadas e podem transmitir alguma contaminação;                  
Jamais comer alimentos crus (carnes, peixes, embutidos, mariscos ovos). Maionese só industrializada, não ingerir a elaborada manualmente, mesmo que seja feita em casa;  
Cozinhar a comida pouco antes de ingerir e nunca reaquecer os alimentos; 
Guardar os alimentos em geladeira apenas por um período de 24 horas; 
As bebidas, enquanto fechadas, mantêm-se estéreis (em frascos de plástico ou vidro); uma vez abertas, conservam-se bem apenas 4 horas em temperatura ambiente ou por 24 horas na geladeira. O mesmo se aplica aos enlatados; 
Ao comer em restaurantes não  esquecer  de verificar a procedência dos alimentos e certificar-se que estejam frescos e sejam de boa qualidade.


Acompanhamento psicológico 
Todo paciente com doença crônica pode se sentir atemorizado ou desencorajado quando pensa no futuro. Pode até sentir-se deprimido. Esses sentimentos são normais e fazem parte do processo de aceitação da doença e do tratamento. Conhecer a doença, aceitá-la e aprender a lidar com ela só lhe fará bem e facilitará o seu tratamento. 
Exercícios de relaxamento também ajudam a diminuir o estresse, a ansiedade e os medos, que são bastante comuns em doentes crônicos. 
As atividades  físicas regulares mantém a mente ocupada e melhoram o seu condicionamento e o aspecto físico. 
O primeiro  passo para vencer estes momentos é ter uma atitude positiva. Conversar com familiares, ser muito benéfico. A ajuda de um profissional especializado é sempre importante neste período.  


Perguntas  mais freqüentes (FAQ) 
O que significa rejeição?                                
Rejeição é o termo usado para descrever a reação do corpo ao novo rim. Algum grau de rejeição é esperado; alguns pacientes apresentarão rejeição durante a primeira ou segunda semana após o transplante. Existem  várias maneiras de tratar a rejeição e na maioria das   vezes ela é solucionada.       

                             
Como saber se está havendo rejeição?                        
O médico faz a avaliação da existência ou não do  processo de rejeição. Porém, alguns sinais e sintomas  devem ser observados:                                              
•  Dor ou inchaço sob o local do órgão transplantado;                 
•  Febre acima de 37 graus;                             
•  Rápido e grande ganho de peso; 
•  Inchaço de pálpebras, mãos e pés;                        
•  Tosse ou falta de ar; 
•  Perda da sensação de bem-estar.


Hipertensão arterial:
A pressão sanguínea estiver elevada e houver retenção de líquido (edema), o paciente poderá ser orientado a restringir a ingestão de líquidos e de sal.


Há  necessidade  de   restrição   de   alimentos  após o transplante? 
Como  cada  indivíduo   é   único,   as   recomendações nutricionais podem variar. No entanto, há restrições dietéticas, sendo freqüentemente temporárias. Muitas    delas estão relacionadas aos medicamentos e resultados dos exames mais recentes.


 É possível levar uma vida normal com um fígado transplantado? 
Sim, a vida da pessoa será normal tanto nas suas atividades pessoais como profissionais.


Por que é necessário tomar medicamentos especiais depois do transplante? 
O organismo tem um sistema muito complexo (sistema imunológico) que reage contra órgãos estranhos. 
Como o fígado transplantado é reconhecido como “estranho”, o organismo reagirá contra ele e tentará destruí-lo, a menos que seja dada uma medicação para diminuir essa reação. 
Tais medicamentos são chamados de medicamentos imunossupressores.      


O uso de medicamentos imunossupressores  será necessário para sempre?        
Sim, nas primeiras semanas em doses mais altas, depois, ao longo do tempo, a dose de cada medicamento  vai diminuir, porém sempre haverá necessidade de  tomá-los, do contrário seu fígado transplantado poderá ser rejeitado pelo organismo, necessitando de retorno ao hospital para tratamento.


É mais fácil para uma paciente transplantada engravidar do  que   para   uma   paciente   cirrótico, com ascite e distúrbios hormonais?                        
Sim. A maioria das mulheres retoma normalmente o ciclo menstrual após o transplante e passa a ter uma saúde melhor do que antes. Por isso, é mais fácil engravidar. No entanto, a gravidez não é recomendada  antes que se complete um ano da realização do transplante, mesmo se tudo estiver funcionando bem.


Os medicamentos tomados pelas pacientes transplantadas podem afetar a gravidez?                                   
Logo após o transplante, as pacientes recebem altas  doses desses medicamentos, porém as doses de manutenção não causam em geral efeitos negativos no  desenvolvimento do bebê. Contudo, para muitas novas drogas, esses efeitos ainda são desconhecidos. O desejo e a possibilidade de gravidez devem ser sempre discutidos com o médico transplantador.    


Quais métodos anticoncepcionais são recomendados para pacientes transplantadas de fígado? 
Pacientes transplantadas devem evitar o DIU (dispositivo intra-uterino), pois os medicamentos anti-rejeição baixam a defesa do organismo, tornando-as mais propensas a contrair uma infecção. Os anticoncepcionais hormonais também nem sempre são aconselhados, pelos seus efeitos colaterais. 
O diafragma e a camisinha são bons métodos anticoncepcionais nestes casos, especialmente quando usados com cremes espermicidas. É necessário discutir com seu médico a melhor anticoncepção para o seu caso.


A doença hepática  pode afetar o desenvolvimento sexual de uma criança? 
Depende da idade da criança. Crianças com doença crônica provavelmente crescerão menos e se desenvolverão mais lentamente do que uma criança transplantada e sem dúvida seu desenvolvimento sexual é mais lento do que o das demais crianças da mesma idade. Este fato também é verdade para os adolescentes. Nesses casos, os pais devem conversar abertamente com seus   filhos sobre as alterações físicas, emocionais e sexuais que acontecem neste período, aliando à enfermidade de que estão acometidos, além de levar essas preocupações ao médico que orientará cada caso.


O que muda na vida do portador de cirrose após o transplante? 
  O transplante significa retornar a um estado de saúde normal, aproveitar o relacionamento com amigos e familiares e se sentir útil. A doença hepática pode ter afetado a autoconfiança, tornando difícil para o paciente pensar em voltar às atividades que fazia antes. Com a ajuda de sua família, amigos e acompanhamento psicológico, ele desfrutará de uma vida com muito mais qualidade.            

           
A quem o paciente pode pedir ajuda, caso se  sinta discriminado?                                                    
As cidades com maior número de habitantes possuem Promotoria na Área de Saúde. Os pacientes devem procurar esse serviço se houver algum tipo de  discriminação. Caso não haja essa promotoria, o paciente deverá procurar a Procuradoria da região em  que reside.                                                     


É necessário fazer um exame físico ao entrar numa empresa?                                                                
Com certeza. Essa é uma obrigação trabalhista da empresa, tanto para se proteger de problemas futuros (processos trabalhistas), como para proteger o próprio trabalhador de problemas causados durante o exercício profissional.          
         

 

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