Descrição histopatológica das lesões no fígado
Esteatose predominantemente macrovacuolar,
balonização hepatocitária,
focos de atividade inflamatória lobular com linfócitos e neutrófilos, podendo ou não haver intensidades variáveis de fibrose.
Em 1999 Brunt et al propuseram um método semi-quantitativo para
graduar a atividade inflamatória e estadiar a fibrose na EENA.
A classificação segue abaixo:
Grau 1 (EENA discreta): esteatose (predominantemente macrovacuolar) comprometendo até 66% dos hepatócitos.
Balonização ocasional na zona 3.
Focos esparsos de infiltrado inflamatório de polimorfonucleares intralobulares.
Inflamação portal ausente ou discreta.
Grau 2 (EENA moderada): esteatose de qualquer grau. Balonização óbvia de hepatócitos na zona 3. Infiltrado inflamatório de polimorfonucleares mais importante que em 1, podendo estar associado a fibrose pericelular na zona 3.
Inflamação portal discreta a moderada.
Grau 3 (EENA acentuada): esteatose panacinar (tipicamente > 66%).
Balonização acentuada na zona 3. Inflamação lobular mais acentuada que em 2.
Inflamação portal discreta a moderada.
fígado com esteatose
O estadiamento da fibrose proposto por Brunt et al (1999)
Estágio 1: fibrose perisinusoidal/pericelular na zona 3, focal ou extensa.
Estágio 2: estágio 1 + fibrose periportal focal ou extensa.
Estágio 3: estágio 2 + fibrose em ponte focal ou extensa.
Estágio 4: cirrose.