Câncer Gástrico
• O câncer de estômago é uma doença que tem sofrido um decréscimo de sua incidência em todo mundo. Ocorre mais comumente entre 50 e 70 anos. Relaciona-se à fatores genéticos, ambientais (uso de alimentos carcinogênicos) e fatores dietéticos (alimentos em conserva, alimentos muito quentes, etc...).
• Algumas condições que podem levar ao câncer gástrico são: adenomas gástricos (tumores benignos do estômago), gastrite crônica, anemia perniciosa, pós-gastrectomia e infecção por H. Pylori (esta última, merecendo estudos adicionais).
• O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma (95% das vezes), que acomete a mucosa do estômago (em qualquer posição deste órgão).
• As queixas do carcinoma incipiente podem nem existir ou serem de caráter dispéptico. Em casos avançados da doença, sintomas e sinais como emagrecimento, fraqueza importante e anemia podem ser evidentes.
• O diagnóstico é estabelecido com a biópsia da lesão feita por endoscopia digestiva alta. Exames como raios X de tórax, seriografia do trato gastrointestinal alto, tomografia computadorizada e ecografia abdominal podem auxiliar no estadiamento da lesão (conhecimento do nível de acometimento do paciente)
• O tratamento vai depender justamente da agressividade e do estadiamento da neoplasia. Os pacientes com chance de cura serão submetidos a cirurgias de ressecção do órgão, que pode variar de gastrectomia subtotal (parte do estômago é retirado) até gastrectomia total (ressecção de todo estômago). A quimioterapia é um tratamento adjuvante (auxilia o tratamento cirúrgico). A radioterapia pode ser usada com finalidade de redução da massa tumoral.