Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
Existem 3 tipos de diabetes cada tipo ocorre por um defeito diferente. Todos os 3 tipos de diabetes causam níveis elevados de glicose.
Diabetes tipo 1
O sistema imunológico destrói as células beta (β) produtora de insulina do pâncreas, por isto elas deixam de produzir insulina. Isto significa que o corpo não pode usar a glicose como energia. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injeções de insulina todos os dias para se manterem vivas. Diabetes tipo 1 pode começar em qualquer idade, normalmente aparece em crianças ou adultos jovens abaixo dos 30 anos.
Os tecidos e células que não dependem da insulina (nervos periféricos, tecido conjuntivo. mucosa jejunal, córtex renal, hemácias) acumulam glicose na presença de hiperglicemia. Essa glicosilação não enzimática exerce importante papel no desenvolvimento das complicações crônicas do diabetes mellitus.
Diabetes tipo 2
O pâncreas não produz insulina suficiente ou o organismo não consegue usar a insulina corretamente, resistindo a ação da insulina. A glicose não entra nas células em quantidades suficientes. O diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas acima dos 45 anos, mas pode aparecer em crianças e em pessoas obesas ( cerca de 80% prevalecendo a obesidade tipo andróide) e não dependem de insulina para o controle glicêmico. A cetoacidose ocorre apenas em situações especiais, como infecções graves. A predisposição genética está mais fortemente associado ao DM tipo 2 do que o tipo 1.
Dois distúrbios caracterizam o DM tipo 2: (1) secreção de insulina inadequada, (2) resistência periférica a insulina. No primeiro caso, ocorre diminuição ou retardo na secreção insulínica anormal em resposta ao estímulo glicêmico ou à produção de insulinas anormais. No segundo caso, os distúrbios acorrem na fase de ligação de insulina ao seu receptor. As complicações crônicas do DM (nefropatias, retnopatias, enfarto do miocárdio, acidente vascular cerebral) são menos graves no tipo 2, provavelmente em função da idade mais avançada em que se manifestam competições com os riscos crescentes de morte nessa idade.
Diabetes gestacional
As mudanças hormonais da gravidez demandam mais insulina que o corpo pode fabricar. Após o nascimento do bebe os níveis de glicose sanguínea retorna ao normal na maioria das mulheres. Mulheres que tiveram diabetes gestacional tem maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 posteriormente. ocorre em 2% a 4% das mulheres no segundo ou terceiro trimestre da gravidez. caracteriza-se pela intolerância variável ao carboidrato. Devido ao risco aumentado para a mortalidade fetal, o diabetes gestacional deve ser identificado entre 24º e 28º semanas de gravidez. Estudos mostram que filhos de mulheres com passado de diabetes gestacional são mais propensos à obesidade, resistência insulínica, intolerância a glicose, hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia, arterioclerose, câncer e osteoartrite na vida adulta Diabete mellitus (DM) é conhecido desde a antiguidade, trata de uma doença crônica, heterogênea, caracterizada por alterações no metabolismo dos carboidratos, as quais resultam em deficiência absoluta ou relativa de insulina, respectivamente diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. O metabolismo das proteínas e dos lipídeos também são afetados levando à cetose e à acidose. o marcador diagnostico é a hiperglicemia crônica persistente.
A insulina é o produto da secreção endócrina do pâncreas sintetizada pelas células betas das ilhotas de langerhans é o principal hormônio anabolizante do organismo e atua a nível hepático, muscular e adiposo. É responsável pela síntese e armazenamento hepático de glicogênio, triglicérides (TGR) e colesterol VLDL e pela inibição de glicogenólise, gliconeogênese e cetogênese. A nível muscular, sintetiza e armazena proteínas e glicogênio. No tecido adiposo, é responsável pelo estímulo à lipogênise e ativação do sistema de transporte de glicose para dentro do músculo e células adiposas, armazenamento de TGR e inibição da lipólise dos TGR sintetizados. O diabete é uma condição que causa alto nível de glicose sanguinea (açucar no sangue), é uma doença crônica que pode ser controlada, mas não curada. A educação em diabete pode ajudar você a manter-se saudável e aprender viver bem com o diabete, sem um tratamento adquado, o diabete pode causar danos aos grandes e pequenos vasos sanguineos, que levam a sérios problemas neurológicos, cardíacos, visuais e renais.
Os alimentos que comemos, são digeridos e convertidos em glicose, que é a nossa principal fonte de energia. Ela é levada pela corrente sanguinea para as células do nosso corpo, dentro das células ela é convertida em energia. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, ela ajuda a glicose a entrar nas células. Ela se liga às células abrindo a membrana, permitindo que a glicose passe para o interior das mesmas. O diabetes acontece quando o corpo não pode usar apropriadamente a insulina ou não produz insulina suficiemte. A glicise permanece na corrente sanguinea e seu nível aumentam, faltando glicose dentro das células.