A hepatite C e o transplante de fígado
Toda pessoa com hepatite C deve ser acompanhada regularmente por um médico especialista no mínimo de 3 em 3 meses.
Quando encaminhar para o transplante?
Pacientes que apresentem nos exames de sangue:
Número de plaquetas baixas,
Número de leucócitos no hemograma baixos
Níveis de albumina sérica baixos.
Coagulação alterada com níveis de TP (tempo de protombina) reduzidos
BT (billirubinas elevadas)
Transaminases: TGO (AST) e TGP(ALT) elevadas
Pacientes que apresentem nos exames de imagem ou endoscópicos:
Ultrasson de abdome com veia porta dilatada ou fígado com tamanho reduzido com contornos irregulares, ascite (água na barriga) podem ser indicadores de um quadro de cirrose.
Endoscopia digestiva alta com presença presença de varizes no esôfago.
Estes exames são importantes para que seu médico possa calcular os escores de pontuação para gravidade da doença do fígado: Escore de Child-Pugh e outros modelos matemáticos de doença hepática terminal: MELD - analise matemática que inclui: creatinina sérica, bilirrubina total e TP (INR).
A hepatite C não desaparece com o transplante. O vírus pode estar em outros órgãos alem do fígado. Uma vez o que fígado velho é retirado o novo pode ser agredido novamente pelo vírus (isto acontece em cerca de 30 a 40 % dos casos).Irá depender muito da condução da imunossupressão pós - operatória.